É meu livro mais recente, que acabou de sair. Sessão de autógrafos será dia 04 de dezembro, quarta feira, das 19 às 21:30 h. Na Biblioteca Alceu Amoroso Lima da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, à Rua Henrique Schaumann 777, em Pinheiros – lugar onde já dei cursos, oficinas e palestras.
Venham. Agradeço divulgação.
Haverá apresentação do livro das 19:30 às 20:10, através de mesa composta pelos poetas Fabricio Clemente, autor da dissertação Estilhaços da visão: poesia e poética em Roberto Piva e Claudio Willer (USP, 2012), Paulo Sposati Ortiz, Roberto Bicelli e Sergio Cohn, que publicou. Tem 192 páginas e custa R$ 36,00.
Reúne os manifestos que acompanharam três dos meus livros de poesia, Anotações para um apocalipse (1964), Dias circulares (1976) e Jardins da provocação (1981), todos feitos por Massao Ohno. Ao relançar poemas, em 2004, não os incluí. Mas Sergio Cohn e outros leitores opinaram que deveriam voltar a circular. Adicionei um novo e inédito manifesto, uma extensa entrevista que Piva fez comigo em 1997 e um artigo, que vem como posfácio, de Floriano Martins.
Ah, sim – tudo isso também será comemoração da efeméride, o 02/12 – festejaremos.
T. S. Eliot, em Quatro quartetos, escreveu: “Dirás que estou repetindo / Alguma coisa que já dissera antes. Tornarei a dizê-lo” (em seguida, vem aquela esplêndida adaptação de San Juan de la Cruz). Nessa série de manifestos, repeti-me, disse as mesmas coisas – mas acrescentei outras. No primeiro, fiz conexão beat-surreal, citei Ginsberg e Breton. Em todos, antecipei uma revolução por novos poetas. Acho que acertei.
Trechos, que estão na quarta capa do livro:
Proclama-se, a toda hora, o “fim” e a “derrota” das vanguardas; fim do surrealismo (que sempre se recusou a ser confinado como vanguarda); fim da beat, fim da contracultura, derrota das rebeliões juvenis. Como isso é reacionário. (“Um quarto manifesto”, 2010)
É diante do policial e de todo este estado de coisas que ele encarna que eu e mais alguns nos colocamos decididamente a favor de tudo o que é marginal, subversivo e ameaçador para a ordem pública, e que foge à esquematização das formas de conduta e possibilidades de ser. (“Fronteiras e dimensões do grito”, 1964)
Há uma lacuna entre a produção de 22 e a imediatamente após, e o momento em que Roberto Piva começou a praticar estrepolias e malabarismos com a nossa linguagem, por volta de 1962. (“Posfácio-manifesto”, 1976)
Todas estas agitações, as leituras de poesias e outras manifestações, têm um valor em si, como formas de atuação política, sem prejuízo da nossa adesão e apoio às demais frentes libertárias. (“Viagens 6 – quase um manifesto”, 1981)
Posted by Lelia on 22/11/2013 at 13:17
Boa iniciativa profo! Bjs
Posted by Edson Bueno de Camargo on 22/11/2013 at 16:04
Reserve um para mim, dia 04 é prova na Facu, mas teremos outras oportunidades, Beleza,
Posted by Edson Cruz on 22/11/2013 at 16:57
boa. imperdível!!!
Posted by Lançamento de Manifestos: 1964-2010, Azougue 2013 | TriploV Blog on 25/11/2013 at 07:44
[…] https://claudiowiller.wordpress.com/2013/11/22/lancamento-de-manifestos-1964-2010-azougue-2013/ […]
Posted by Marcelo Giglio Barbosa on 27/11/2013 at 16:11
Muito legal!!! Grande abraço
Posted by rodolfo geiser on 27/11/2013 at 19:22
Claudio Willer,
olá,
gostei de seu blog…
parabéns,
abraço
Rodolfo Geiser