CASA DAS ROSAS

Por volta de 1990, na breve e produtiva gestão de Fernando Morais à frente da Secretaria de Estado da Cultura, foi criada a Oficina da Palavra na Casa Mário de Andrade (aquela onde ele morou, à Rua Lopes Chaves 546, na Barra Funda). Dirigida por Anna Maria Martins e Roniwalter Jatobá, oferecia, além das oficinas, cursos, palestras e lançamentos de livros. Tornou-se um ponto de encontro de pessoas ligadas à literatura, e um modelo seguido por outras instituições e lugares. Nela, formaram-se grupos e cooperativas editoriais; constituíram-se amizades; vocações consolidaram-se; novos autores encontraram sua identidade literária. Contudo, sofreu do grande mal que afeta administrações culturais públicas brasileiras: a descontinuidade. Funciona, porém em ritmo e escala muito menor, ao sabor de expansões, notadamente durante a também breve e produtiva gestão de Ricardo Ohtake, e contrações, ao longo de duas décadas, do projeto de manutenção de oficinas culturais pelo governo estadual.

A partir de 2004 essa função passou a ser exercida, principalmente mas não exclusivamente (São Paulo é grande), pela Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, com o poeta Frederico Barbosa como seu diretor ou superintendente. Desde a também breve e produtiva gestão de João Batista de Andrade, esse e outros equipamentos são administrados por organizações não-governamentais contratadas pela Secretaria de Estado da Cultura, assim atendendo às recomendações da UNESCO em favor da descentralização na cultura. O modelo de gestão resistiu bem a mudanças de governo, garantindo a continuidade, condição primeira para qualquer iniciativa cultural dar certo.

A Casa das Rosas foi agregada à Secretaria de Cultura em 1996. Por oito anos, dirigida pelo artista plástico José Roberto Aguilar e utilizada principalmente para manifestações no campo das artes visuais. Entre outras boas iniciativas, Aguilar montou um acervo digital – gostaria de saber onde foi parar, entre outros motivos por incluir a gravação de um encontro hoje impossível com dois de meus prefaciadores, Marcos Faerman e Roberto Piva. Diante da opção entre os dois projetos, aquele conduzido por Aguilar e o atual, minha resposta seria: ambos. Seu trabalho poderia muito bem ter prosseguido em outro espaço: no ex-DOPS, nos sub-utilizados MIS ou Paço das Artes, por exemplo.

Se a Casa das Rosas se limitasse, desde 2004, quando inaugurada pela então secretária Claudia Costin, à preservação do acervo e da memória de Haroldo de Campos e à difusão da poesia concreta, já cumpriria seu propósito. Contudo, Frederico Barbosa e colaboradores optaram pela ampliação desse escopo. Retomaram, em versão melhorada, o que foi feito na Casa Mário de Andrade (favorecidos, é claro, pela melhor infraestrutura, pela localização, pelo valor paisagístico do lugar). A escolha de uma programação diversificada, atendendo a demandas de expressão de alguns e formação complementar de muitos, é coerente com atitudes do próprio Haroldo de Campos. Apesar de criticar fortemente a poesia concreta, meu relacionamento com ele era cordial; atendeu a convites para participar de eventos que organizei; elogiou, justamente, o pluralismo de programas de poesia sob minha responsabilidade.

Posso testemunhar a efetividade da programação da Casa das Rosas: cursos que dei lá, sempre com inscrições esgotadas e salas lotadas por um público atento e qualificado. Nas outras salas, mais cursos; e os saraus e outros eventos literários. Uma das contribuições: estimular récitas de poesia. Constatávamos que no Rio de Janeiro havia 14 saraus por mês; hoje, conforme o levantamento de Rui Mascarenhas, um dos colaboradores de Frederico Barbosa, em São Paulo são 40.

Principalmente, tornou-se ponto de encontro, alternativa ao pouco que a metrópole oferece, além do lazer nos shoppings. Talvez pessoas se conhecerem e amizades se formarem por interesses em comum valha tanto, no presente contexto, quanto a transmissão de informação.

Programações e políticas culturais públicas devem estar sujeitas à permanente discussão. A crítica pode gerar reformulações produtivas. Contudo,  o artigo intitulado “Sibila avalia a Casa das Rosas”, de autoria de Luis Dolhnikoff, encontrável em http://www.sibila.com.br/index.php/mix/1967-sibila-avalia-a-casa-das-rosasespaco-haroldo-de-campos- , periódico digital editado por Regis Bonvicino e Charles Bernstein, pertence a outra categoria. Não é nem jornalismo, nem crítica, nem reflexão. Não é nada, exceto uma manifestação de irresponsabilidade, provincianismo e falta de escrúpulos. Abre com citações sobre a dificuldade de fazer avaliações e a necessidade de critérios. Contudo, o que vem a seguir não apresenta critérios e não cita nenhum dado quantitativo – verbas, número de atividades, quantidade de freqüentadores, qualquer outro dos “dados objetivos fundamentais gerados pela própria instituição”; nenhuma das informações que são públicas e qualquer pesquisador pode pedir á própria Casa das Rosas.

Ingenuamente, em nota de rodapé, Luis Dolhnikoff ainda informa que tentou entrar em contato com a direção da casa depois de haver preparado seu texto… Tampouco há avaliações qualitativas: nenhum estudo de caso, nenhum indício de acompanhamento de alguma atividade. Nada, além do mais rasteiro impressionismo, de permeio a tentativas de disseminar intrigas: “entre os nomes constantes, ao se analisar a programação da instituição ao longo dos anos, destacam-se Cláudio Daniel – cuja amizade com o diretor da Casa das Rosas é quiçá mais notória do que sua obra –, certa Virna Teixeira e, acima de todos, o próprio diretor da instituição, Frederico Barbosa.” Como assim, “certa Virna Teixeira”? Luis Dolhnikoff não sabe quem é Virna Teixeira? Não gosta da poesia de Virna Teixeira, das traduções por Virna Teixeira, dos eventos que Virna Teixeira organiza? Ressente-se por nunca ter sido convidado para o Simpoesia? Enfim, qual é a objeção? Dizer e não dizer, insinuar vagamente: isso é cruzar a fronteira de informação e jornalismo amarelo. O mesmo vale, é claro, para a afirmação obviamente falsa de que a amizade de Cláudio Daniel com o diretor da Casa das Rosas “é quiçá mais notória do que sua obra”. Quem for mau caráter sempre – repito, sempre fará isso: insinuará favorecimento pessoal em escolhas para antologias, formação de mesas, eventos etc, dos quais está fora.

A responsabilidade pela maledicência provinciana é não só de Luis Dolhnikoff, mas dos editores de Sibila, os poetas Regis Bonvicino e Charles Bernstein – em primeira instância de Bonvicino, pois Bernstein reside no exterior, é professor em universidades norte-americanas e certamente está aí para figurar no expediente (o co-editor anterior, Alcir Pécora, pelo visto afastou-se).

Dolhnikoff também registra os “poetas Ademir Assunção, Affonso Romano de Sant’Anna, Carlito Azevedo, Carlos Felipe Moisés, Claudio Daniel, Claudio Willer, Donny Correia, Edson Cruz, Eunice Arruda, Flavio Amoreira, Frederico Barbosa, Luiz Roberto Guedes, Marcelo Ariel, Marcelo Tápia, Márcio-André, Micheliny Verunschk, Nicolas Behr, Ricardo Silvestrin, Rodrigo Petronio e Virna Teixeira.” Diz: “ Uma lista bastante representativa dos convidados habituais da casa: alguns nomes de inquestionável mérito em meio a vários nomes de méritos no mínimo questionáveis.” Como assim? E eu, estou aonde? Na minoria do mérito inquestionável, na maioria do mérito questionável, ou em algum limbo intermediário? E os outros? Seja minimamente claro, Dolhnikoff: você quer uma plêiade? Então, diga quem deveria compô-la.

Ah, sim – ele diz. Reclama de Ferreira Gullar não constar na programação. Nas entrelinhas – sempre a insinuação, sempre o mesmo jornalismo amarelo – remete à mais recente ou alguma outra das polêmicas de Gullar com Augusto de Campos e outros representantes da poesia concreta. Ah, que maldade….! Que farpa certeira…! Nem a presença de outros críticos notórios da poesia concreta na programação a desviariam do alvo! Talvez nem mesmo eu informar que uma das ocasiões em que divergi de Frederico Barbosa sobre criação poética foi em um programa de TV – da TV SESC-SENAC – conduzido, justamente, por um amistoso Ferreira Gullar. Dolhnikoff deve achar que todo mundo é tão tacanho quanto ele; por isso, não concebe tais encontros de divergentes.

Há bobagens de calibre mais pesado em “Sibila avalia a Casa das Rosas”. Reclama que o Bloomsday perdeu a graça ao transferir-se do Finnegan’s Pub para a Casa das Rosas – ora, então que vá reclamar sua quota de Guiness com Munira Mutran, Marcelo Tápia ou quem estiver atualmente organizando o Bloomsday.

Sabem qual o contraponto ou paradigma proposto por Dolhnikoff, para avaliar a Casa das Rosas? A FLIP! Sim, é isso mesmo: a Festa Literária de Paraty! Tenho, justamente, reclamado de “flipização” da crítica e da vida literária, da sua transformação em desfile mundano, e defendido as atividades regulares, a exemplo daquelas promovidas pela Casa das Rosas. Frederico Barbosa, se consultado, talvez observasse que organizaria, sim, um encontro literário internacional – bastaria lhe colocarem à disposição os recursos de que a FLIP dispõe. Ou então, diria que não é o Secretário de Cultura. Por sua vez, se questionado, Andrea Matarazzo informaria que a Secretaria de Estado da Cultura promove, sim, um encontro literário, o Festival da Mantiqueira em São Francisco Xavier. E que outras demandas culturais – publicação de livros, por exemplo – são atendidas por outros programas, como os editais do PROAC.

Há mais confusões entre as partes e o todo, além de outros absurdos, no texto de Dolhnikoff, esse sermão encomendado – como mostra o próprio título da matéria, “Sibila avalia …”, irresponsavelmente posto em circulação por Bonvicino. Mas chega. Tenho um limite para me ocupar de bobagens, para desperdiçar mais ironias a propósito dessa idéia de converter a Casa das Rosas em um híbrido de FLIP e Finnegan’s Pub, uma intragável mistura de caipirinha de praia e cerveja preta de pub.

Lembro, para completar, uma visita que fiz à cidade de Mococa, convidado para dar palestra, em 1987. A vida literária de Mococa era centrada em dois poetas locais: um deles concretista, o outro tradicionalista. Odiavam-se, não se falavam. Nunca ninguém soube deles fora dos limites de Mococa. Não há outras notícias sobre a vida literária de Mococa.

Luis Dolhnikoff e Regis Bonvicino estão em Mococa, como era há um quarto de século. Ou em qualquer outra metáfora – a exemplo daquela no poema de Drummond sobre política literária – dos infernos sartreanos em que alguns são emparedados pela inveja, ressentimento, mediocridade e baixo caráter.

Claudio Willer – fevereiro de 2012

17 responses to this post.

  1. Acabei de postar um comentário no blog www://cantarapeledelontra.blogspot.com sobre a Casa das Rosas. Vou repostá-lo aqui, pois é uma instituição da qual realmente gosto:

    A Casa das Rosas hoje é o grande referencial da poesia brasileira. Mesmo morando no interior do estado de SP, sempre que posso vou prestigiar eventos lá. Conheci, nessas ocasiões, poetas e críticos de literatura dos mais importantes e influentes, como Claudio Willer, Claudio Daniel, Virna Teixeira, Rodrigo de Haro, Frederico Barbosa (competente diretor da Casa), Chiu Yi Chih, Edson Bueno de Camargo, Rodrigo Garcia Lopes, Susanna Busato, Maria Esther Maciel, Edson Cruz, Micheliny Verunschk; José Geraldo Neres, Greta Benitez; Beatriz Helena Ramos do Amaral, Marcelo Tápia, Antônio Vicente Seraphim Pietroforte, Horácio Costa, Casé Lontra Marques, Francisco dos Santos, Flavia Rocha, Contador Borges, Lígia Dabul…
    Conheci também vários poetas de Portugal e de países de fala hispânica: Ernesto de Melo e Castro, Luis Serguilha, Jorge Melícias, Alfredo Fressia, Victor Sosa…
    Quem vem de fora e se interessa por poesia passa pela Casa das Rosas…
    Fiz muitos amigos lá…

    P.S. – Não, não sou de Mococa. Mas, sendo do interior, entendo o drama que você constatou. E, na Casa das Rosas, fiz amizade com muitas pessoas interessadas em poesia vindas dos interiores do Brasil.

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  2. Digressão racional, que é tudo o que o momento pede, com discernimento, clareza, números e fatos. E história.
    Depois dessa, ponto final? Ou reticências… ainda.

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  3. Posted by Eliane on 21/02/2012 at 09:55

    Olá Willer,
    Eu não sou do meio mas acredito que entendi o espírito do seu texto. E se me permite um humilde comentário, talvez nada racional, talvez uma divagação romântica, mas disso sim eu tenho receio se eu pertencesse ao mundo literário; dos egos inflamados, da vaidade descontrolada; os gatilhos para a inveja e o ressentimento. Isso contamina a poesia e tira o encanto do poeta. E não falo só dos outros, mas de mim mesma. Mas como se costuma dizer, são “ossos do ofício”, de todos. Desculpe se falei bobagens, afinal às vezes me esqueço que os poetas também são humanos.
    Um Abraço.

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  4. Posted by Selda Roldan on 21/02/2012 at 12:15

    Caro Claudio Willer,
    como uma pessoa que encontrou prazer e motivo de vida frequentando os Programas da Casa das Rosas, desde 2007 , desejo dizer , antes de qualquer outra coisa, que fazia parte de um grupo de poetas, que infelizmente foi nesse ano tirado da agenda, cujo nome era Pratas da Casa”, e anteriormente “Poetas da Casa” ; grupo esse que abria a possibilidade de alunos da Casa participarem dos saraus, lendo seus proprios poemas para o público, uma vez por mes, vencendo assim as barreiras da timidez. .
    Essa finalização surpreendeu e muito entristeceu, pois eramos mais do que poetas, eramos um grupo de idades diversas, mas que sentiam prazer imenso no seu encontro mensal prazeirosamente dando as mãos para outros alunos seguirem os nossos passos. Muitos deles já tem livro ou livros lançados, como Cesar Veneziani, Alberto Gattoni, Renata Regina…
    Quero agradecer a você, Claudio Willer a quem admiro, e pelas aulas que tive consigo, na Casa das Rosas, estendendo esse agradecimento também a outros professores que , na mencionada Casa das Rosas nos transmitiram seus conhecimentos, que eram muitos e diversificados, professores como Marcelo Tápia, Jaa Torrano, Aurora Bernardini, Mario Laranjeira, Claudio Daniel, Frederico Barbosa, e outros mais….
    Não sei se minhas palavras ajudam num momento como esse entre “pessoas grandes” na arte e/ou direção, mas peço-lhes que lembrem o quanto foi e o quanto ainda poderá ser importante a continuidade dos programas de divulgação de conhecimento poético na Casa das Rosas para as pessoas que moram em São Paulo e em outros estados.
    Nós precisamos de vocês para iluminarem a cultura para todos nós, e para encontrar cada vez mais o prazer na literatura e na poesia.Desejo que a Harmonia volte a reinar sobe um grande Sol, … e…que um raiozinho desse mesmo sol torne a brilhar sobre o nosso grupo poético.
    Mil agradecimentos
    Selda Rolda

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  5. Posted by Selda Roldan on 21/02/2012 at 12:16

    Meu sobrenome está incorreto, é R O L D A N, desculpe o engano

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  6. Caro Willer,
    A Casa das Rosas é um espaço lindo, democrático, aberto ao público (que é grande, composto de turistas e também de uma plateia seleta e cativa).
    O Frederico Barbosa exerce se papel com competência, dedicação, segurança, acolhendo a todos, conhecendo profundamente a tradição literária e com mente receptiva a movimentos novos, a expressões genuínas como as apresentações dos poetas da perferia.
    Naturalmente há limitações, uma programação fechada a seguir, questões burocráticas e discplinares a cumprir, imprescindíveis no trato com a coisa pública.
    Tenho imenso orgulho de ali ter dado cursos sobre literatura latina, participado de saraus, lançamentos e festas emocionantes como a do aniversário de Renata
    Palottinni.
    Registro aqui a minha admiração por essa Casa da Poesia em São Paulo.
    Abraço fraterno,
    Raquel Naveira

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  7. Posted by Thiago Mendonça on 22/02/2012 at 15:07

    Não tenho condições de avaliar a programação da Casa das Rosas, mas tenho condições claras de avaliar que o poema de Frederico Barbosa atingindo a vida pessoal do poeta Regis Bonvicino é uma das jogadas de mais baixo nível de nossa história cultural recente. Frederico Barbosa é ocupante de um cargo público e fez este poema em resposta à uma crítica de sua atividade pública. Sua resposta porém não tentou dar conta das críticas de sua administração, mas atacar a vida pessoal de passagens bastante trágicas do suposto poeta adversário. Com todo o respeito às turmas lterárias, há gestos que são indefensáveis. Ignorar tal ordem de coisas não me parece um gesto à altura de um poeta e tradutor admirável como Claudio Wller.

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  8. Como sempre, você escreve com precisão e equilíbrio, Claudio. Com relação à Casa das Rosas, tenho um imenso carinho por essa entidade e esse lugar e, quero deixar claro, não apenas por ter sido lá homenageada. Admiro o trabalho do Frederico e seus resultados. Não li o poema que deu origem ao conflito. Mas avalizoo trabalho do Fred e o ambiente culturaL que ele conseguiu criar na Casa. RENATA PALLOTTINI

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  9. Willer, agradeço a honrosa citação quanto ao levantamento dos numerosos saraus, e gostaria de acrescentar que esse foi um momento mágico da poesia paulistana. Circulamos por toda grande São Paulo e… mais um pouco, promovendo e participando de diversos eventos ligados à poesia, longe das fronteiras físicas que encerram a Av Paulista. Deixo aqui o blog http://www.pontosdepoesia.blogspot.com que conta um pouco dessa história. Vejo que a polêmica fortalece a poesia. Saúdo a todos! Rui Mascarenhas.

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  10. Boa tarde, Claudio Willer,
    Sou irlandês recém-chegado no Brasil. Estava no site da Secretaria da Cultura e fiquei impressionado com a programação do Bloomsday do ano passado. Como uma de Sandycove tenho que matar as minhas saudades do Bloomsday. Vai ser novamente na Casa das Rosas? Pelas minhas pesquisas é uma Casa maravilhosa!
    Seria agradecido por qualquer informação.
    David Ó Beagáin.

    2011:http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC/menuitem.71b090bd301a70e06d006810ca60c1a0/?vgnextoid=9daf3063b740b110VgnVCM100000ac061c0aRCRD&idNoticia=fbf36e459f550310VgnVCM2000004d03c80a____

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